É preciso é calma!
Telefonei ontem para um organismo público. Atenderam-me simpaticamente e informaram-me que assunto seria com a Dona Lurdes, mas ela não estava. E agora? Se não se importa ligue mais tarde. Está bem eu ligo, obrigado. Desliguei. Liguei mais tarde. Ninguém atendeu. Amanhã vou ligar de novo para falar coma D. Lurdes… se estiver.
Dirigi, em tempos um departamento de atendimento a clientes. Este assunto nessa época seria assim:
Telefonei para a empresa X. Atenderam-me simpaticamente, anotaram a minha questão mas, infelizmente, teriam de me pedir para aguardar alguns segundos. Aguardei, enquanto assobiava baixinho «a melodia do desespero». Dez segundos depois e, uma vez que o assunto era da competência de outro departamento e não me podiam dar a resposta de imediato (provavelmente a D. Lurdes não estava), pediram-me gentilmente um telefone de contacto ou fax (não se usava e-mail). Quinze minutos depois, está? É o Sr AF? Sou sim, faça favor. A resposta à questão que nos colocou é a seguinte.
Bom mas isto foi só há 12 anos. Ainda não houve tempo para os organismos públicos aprenderem. Já começaram a ficar simpáticos. Agora só falta aprenderem a trabalhar. Não sejamos exigentes não é?
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