quarta-feira, março 17, 2004

Vinte e seis

Há mais de duas décadas que fazemos um almoço comemorativo da nossa licenciatura. No entanto, ultimamente, a malta tem andado muito relaxada. O ano passado quando toda a gente estava à espera que fizéssemos a comemoração das bodas de prata, a comissão organizadora, que nem sei se estava nomeada, baldou-se. Então eu e o Artur decidimos que, mesmo sem comissão, deveríamos ser nós a organizá-lo. Vós sabeis amigas leitoras e amigos leitores que eu não sou nada, mas nada mesmo, de vos fazer ler coisas com as quais vós não vos identificais. Normalmente só escrevo sobre os grandes problemas de Portugal e do Mundo como, por exemplo, as cheias lá na minha rua, durante o Inverno, porque os ralos de escoamento das águas pluviais nunca são limpos a tempo e horas, da sandes de presunto que se come no Zé Luís e outras coisas assim transcendentes para quem vive neste pobre planeta de águas, um pouco por aqui e acolá, ainda azuis. Mas caramba, não é preciso levar a coisa sempre assim tão a sério, e de vez em quando usar este blog para coisas exclusivamente privadas também não é coisa para se levar a mal. (Escrevi entre coisas e coisa uma data de vezes, mas fica mesmo assim, senão a coisa não soa bem). É assim que vos anuncio que serei eu e o Artur a organizar o tal convívio dos 26 anos. E porquê 26? perguntarão as minhas leitoras e os meus leitores. Até parece que vos estou a escutar em uníssono a fazer a tão fora de propósito pergunta. Ora ele há boas razões. È por ser um número redondo. Exactamente! Não é uma dezena, nem uma dúzia. Não é um quarteirão, nem uma centena. Não é o 5º, nem o 10º, nem o 15º, nem o 20º, nem o 25º, nem por aí fora. Nem vinte e seis é um número primo! Nem tão pouco é 3 vezes 9 e por mais estranho que vos pareça se lhe tirarem a prova dos nove não dá noves fora nada. Dá 8. E oito é um número redondo. Duplamente redondo.

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