404. Bom Dia!
§ Parágrafo Único.
A enfermeira telefonou-lhe cerca das duas e meia da tarde. Ele estava a almoçar na cantina da Alfredo da Costa, pediu para a aguentarem um pouco, mas passados 10 minutos já estava a entrar na clínica. Perguntou-me se eu queria entrar. Não me senti suficientemente corajoso para o fazer. Fiquei na sala, andando de um lado para o outro, fumando cigarro atrás de cigarro. Os nervos à flor da pele, a ansiedade. Poucos minutos depois, a recepcionista informou-me, ‘nasceu, é uma menina’. Tremi ainda mais. Algumas lágrimas, de alegria, humedeciam-me os olhos . Depois as habituais perguntas, que ajudam a descansar a alma, ‘como correu? A mãe está bem? A menina está boa? Etc. etc.’ Aproximei-me do corredor, não sei bem como, talvez caminhando sobre algumas nuvens, a cama vinha já rolando em direcção à enfermaria. Mãe e filha lindas, lindas, lindas. ‘Se for tão difícil como foi, quero ter meia dúzia de filhos’. Estava feliz, um sorriso cobria-lhe todo o rosto. A menina vinha de olhinho fechado, colada a ela e era linda. Linda! Hoje, no dia 27 de Maio de 1981 este vosso amigo foi pai pela primeira vez. Ela continua linda e hoje, no dia do seu 23º aniversário, desejo-lhe um dia muito feliz. Parabéns minha querida filha!
PS único. Também para vós amigas leitoras e amigos leitores, desejo um óptimo dia, na partilha desta minha felicidade.
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